O ORGULHO

O amor não pensa em sí mesmo mais do que o necessário. Sua mente não está nele próprio, mas nos outros. Se aproveita cada oportunidade para fazer o bem e está sempre atento para ser uma bênção na vida do outro.

A pessoa que se diz amar e que sabe o que é o verdadeiro amor não tem dificuldade em dizer “Desculpe”. Contudo a pessoa orgulhosa acha muito difícil pronunciar essa palavra.

São pessoas assim que empenham em ser vistos como sabendo mais que os outros. Paulo diz que o conhecimento sem amor apenas faz com que as pessoas se tornem envaidecidas.

O orgulhoso se gaba de suas realizações. Ele deixa de dar glória a Deus, mas a toma para si mesmo. Ele frequentemente se acha falando de si mesmo – o que está fazendo, o que fez, como foi, o que sabe, quem conhece, etc...

Em Provérbio 27 diz: “Não se glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará a luz. Seja outro o que te louve e não a tua boca; o estrangeiro e não os teus lábios.”

Em Mateus lemos que Pedro pensava em sí mesmo mais do que devia, quando imediatamente antes da crucificação, Jesus disse aos seus discípulos que todos ficariam escandalizados e o abandonariam. No verso 33 Pedro declarou ao Senhor que ele jamais faria isso. Em resposta Jesus advertiu Pedro de que, antes mesmo que aquela noite acabasse, seu medo o levaria a negá-lo três vezes, mas Pedro não podia acreditar e aceitar que seria tão fraco.

Na verdade, Pedro não se conhecia e muitos de nós somos como ele. Olhamos os outros e os julgamos: “Eu jamais faria aquilo”. E quando nos encontramos em situação parecida fazemos o mesmo ou pior.

Deus pode usar apenas homens e mulheres humildes. Devemos nos humilhar, e Ele nos exaltará (1 Pe 5.6)

Orgulho e amor não se misturam. O amor não é orgulhoso nem arrogante. Não se vangloria. Não se envaidece. Não menospreza os outros. Já o amor valoriza cada pessoa, qualquer um que tenha contato se setirá especial, valioso.

O orgulhoso quer ser servido, exirge seus direitos e vive para sí mesmo. Já o humilde é livre para servir aos outros, abandona seus direitos quando necessário e vive para o outro.

O orgulho mantem as pessoas presas em uma armadilha chamada “EU”. Há apenas três pessoas nessa prisão: eu, eu e eu. É um lugar solitário.

O orgulho é mesquinho com os outros; mostra desrespeito e sempre exige ser o primeiro em tudo. O orgulho quer ser visto, notado, mimado, exaltado e estar confortável.

Já o humilde fica satisfeito em saber que Deus etá no controle. Ele acredita e desfruta do descanso e paz.